Selma: — Você havia ligado e eu vim correndo.
Angelo: — Que bom que veio. Sempre é bom ter alguém ao meu lado.
Selma: — Por favor, não diga isso. Para mim é um prazer.
Angelo: — Preciso de outro. Aquele que me deu ontem não durou nada.
Selma: — Não posso. Aquele que dei ontem era pra durar mais de uma semana.
Angelo: — Você não entende... Está muito forte... Pequenas doses já não adiantam mais.
Foi quando ela me abraçou e desabotoou a camisa.
Nunca consegui que ela parasse de me ajudar. Acho que era paixão, mas não sei... Ela se sacrificaria por mim. Levemente, ela levou a minha cabeça para seu pescoço e me alimentei por um longo tempo.
Vomitei aquela noite toda. Seu corpo na sala, jogado no sofá, me fazia pensar se a fome era tão importante assim para matar a única pessoa que eu realmente me amava...
Sentei ao lado dela... Seus olhos vazios... Seu corpo frio... A pele branca... Deitei no seu colo.
Liguei o teto solar. Estava quase amanhecendo.
O sol! A grande estrela que iluminava os homens, agora me abraçava com seus raios quentes e mortíferos. O calor que não sentia há anos, agora estava ao meu alcance.
Abraçado a minha adorada, a quem devia minha vida, vi seus olhos se abrirem na imensidão do fogo que já havia tomado todo o local.
Ela me olhou com seus olhos negros, me deu um sorriso e nos beijamos.
Finalmente todo o meu sofrimento acabou. E agora estamos juntos.
Até que a vida nos separe.
Este conto não é meu! É de um cara que eu achei na net, ADRIANO SIQUEIRA, autor de livros sobre vampiros. confira o blog dele, achei muito bom, muito bom mesmo. Parece aquele tipo de cara que trata vampiros com respeito, nào esta palhaçada juvenil que se encontra por ai.
Confira.
Olá Igor.
ResponderExcluirLi a sua mensagem e já coloquei um link no meu blog www.contosdevampiroseterror.blogspot.com
Obrigado por apreciar meus contos, eu também produzo curtas metragens, radionovelas e hqs sobre vampiros.
Sucesso no seu trabalho e escreva sempre.
Abraços Adriano Siqueira